“Rubber Soul” (Parlophone, 1965), The Beatles

 

Por Sidney Falcão

O ano era 1965, e a beatlemania havia se disseminado em todo o planeta. Assim como o ano anterior, quando conquistaram a América e, consequentemente o mundo, aquele ano de 1965 foi bastante movimentado para os Beatles. A banda estava envolvida em vários compromissos, desde turnês, aparições em programas de TV e de rádio até lançamento de uma série em desenho animado dos Beatles pelo canal ABC, nos Estados Unidos. Uma infinidade de produtos com a imagem dos Beatles era lançada no mercado, fazendo a alegria dos fãs e engordando a conta bancária da banda.

A fama dos Beatles era tão grande que em junho de 1965, cada membro da banda chegou a receber das mãos da Rainha Elizabeth II (1926-2022) a medalha de Membro do Império Britânico, afinal, eles estavam difundindo nos quatro cantos do mundo a cultura britânica. As honrarias dadas ao quarteto geraram críticas por parte dos veteranos de guerra, a tal ponto de alguns dele devolverem as suas medalhas. Em 1969, John Lennon (1940-1980) devolveu a sua medalha num gesto de protesto contra o apoio do Reino Unido ao governo nigeriano na Guerra Nigéria-Biafra (1967-1970), em que região sudeste da Nigéria buscava separa-se daquele país. O protesto de Lennon também teve como alvo a Guerra do Vietnã.

A alta exposição dos Beatles prosseguiu naquele ano de 1965 com a estreia em julho, em Londres, do filme Help!, segundo filme do quarteto inglês, enquanto que em agosto, o filme estreou nos cinemas dos Estados Unidos. No mesmo mês de agosto, os Beatles lançaram o álbum Help!, que foi direto para o 1° lugar das parada de álbuns do Reino Unido e Estados Unidos. Logo após o lançamento do álbum Help!, os Beatles começaram um nova turnê americana, que teve como ponto alto a antológica apresentação no Shea Stadium, em Nova York, para um público estimado em 55 mil pessoas, boa parte formado por milhares de garotas enlouquecidas, gritando tão alto que os integrantes da banda mal conseguiam ouvir seus próprios instrumentos.

Concluída a turnê, os membros dos Beatles estavam esgotados, não apenas pelos inúmeros shows, mas também pela maratona de compromissos profissionais que a banda teve desde que a beatlemania estourou.

Finalmente, o quarteto conseguiu no fim de setembro, cerca de seis semanas de férias coletivas, tempo suficiente para relaxar... mas nem tanto assim. Embora tivessem lançado em julho o álbum Help!, havia exigência no contrato com a gravadora de que a banda teria que lançar um novo álbum, antes do Natal, para aproveitar as festas de fim de ano. Desde que lançou o álbum de estreia, Please, Please Me, em 1963, os Beatles lançavam em média dois álbuns por ano. Compunham e gravavam discos em escala industrial. 

 

Apresentação dos Beatles no Shea Stadium, em agosto de 1965.

Mas desta vez, os Beatles se mostravam um pouco mais empenhados em gravar um álbum que não fosse meramente comercial. Eles já haviam conquistado fama e dinheiro. Agora queriam gravar um álbum um pouco mais trabalhsdo, mais artístico.

Os Beatles começaram a gravar o Rubber Soul em 12 de outubro de 1965, nos estúdios Abbey Road, em Londres, sob a produção de George Martin (1926-2016), e foram concluídas em novembro. Boa parte do repertório do novo álbum foi composto após a turnê americana. Pela primeira vez, os Beatles tiveram participação no processo de gravação de um álbum, opinando e exigindo, diferente dos álbuns anteriores em que eles apenas acatavam tudo. Essa liberdade conquistada na concepção de um álbum, se deveu ao sucesso e prestígio em escala mundial que os Beatles haviam alcançado, rendendo à banda certos privilégios dentro da gravadora EMI, como por exemplo, gravar nos melhores horários dos estúdios da companhia. Durante as sessões de gravação, a banda gravou as canções “Day Tripper” e “We Can’t Work It Out”, mas que ficaram de fora do álbum e foram lançadas apenas em single.

A liberdade que os Beatles adquiriram na concepção de um álbum, permitiram que eles pudessem experimentar as mais diversas nas possibilidades de gravação num estúdio. Foi a partir das gravações de Rubber Soul, que os Beatles passaram a enxergar o estúdio de gravação como “instrumento musical”, ou mesmo quem sabe, um “laboratório musical”, onde eles podiam desenvolver novas experiências que enriqueceriam os seus trabalhos. Pela primeira vez, os Beatles fizeram uso de uma cítara indiana, instrumento que George Harrison havia aprendido a tocar havia pouco tempo.

Lançado em 3 de dezembro de 1965, Rubber Soul foi o primeiro álbum dos Beatles a não trazer na capa o nome da banda, apenas o título. A foto da capa, tirada pelo fotógrafo Robert Freeman (1936-2019), mostra os Beatles numa posição diagonal e levemente distorcida. A ideia da distorção ocorreu depois que Freeman mostrou as fotos para os integrantes da banda através de um projetor que apresentou as fotografias projetadas numa cartolina. Num dado momento, a cartolina inclinou ligeiramente para trás, deixando a fotografia alongada. O imprevisto chamou a atenção da banda que gostou do que viu e pediu para que a capa do álbum fosse daquele jeito, com os Beatles numa forma alongada. Freeman conseguiu de alguma maneira no estúdio, reproduzir a imagem inclinada e alongada da banda. A logo com o título do álbum é uma criação do ilustrador Charles Front.

Foto original para a capa de Rubber Soul.

Existem várias versões para a origem do título do álbum. Uma delas, é que ela foi uma sugestão de Paul McCartney, a partir do termo “plastic soul”, expressão que os negros usavam para se referir aos brancos que cantavam blues. A outra versão é que seria um trocadilho de “rubber sole” (“sola de borracha”). Uma outra versão é que “rubber soul” foi sugerida por causa da própria foto distorcida dos Beatles para a capa do álbum.

Sexto álbum de estúdio dos Beatles, Rubber Soul é o ponto de partida de mudança na orientação musical do quarteto britânico. Foi um disco pensado pela banda como uma obra de arte, e não como um punhado de canções juntas para como compor um álbum, como no discos anteriores. Esse conceito, os Beatles levariam para os álbuns posteriores, como Revolver (1966) e Sgt. Pepper’s Lonely Heart Club Band (1967).

Rubber Soul mostra os Beatles abertos para novas experiências musicais, mais maduros e mais sofisticados. O álbum traz referências de folk music, pop, soul músic (sobretudo o som de selos como Motown e Stax), psicodelia e até música barroca. Em Rubber Soul, os Beatles usaram pela primeira a cítara indiana (instrumento que até então era uma novidade na música pop), harmônio (uma espécie de órgão de fole) e um baixo elétrico com efeito de “fuzz”.

A evolução nos Beatles não foi apenas no campo dos arranjos musicais, mas também das letras. Os temas juvenis deram lugar a temas mais adultos e existencialistas. John Lennon se mostra um letrista mais maduros, através de letras confessionais. Nesse aspecto, a influência de Bob Dylan foi fundamental para evolução das composições dos Beatles.

Outro fator na transformação dos Beatles foi a experiência deles com as drogas. Foi nessa época que o quarteto começou a fazer uso de LSD e maconha, drogas que teriam influenciado no processo criativo da banda, e refletido na qualidade das canções.

Rubber Soul começa com o ritmo envolvente de “Drive My Car”, canção em que John Lennon e Paul McCartney cantam juntos em harmonias vocais dissonantes. Além de cantar e tocar baixo, Paul tocou piano, que faz inserções que dão um toque especial à música. A letra de “Drive My Car” é sobre uma garota que tem o sonho de ser uma estrela de cinema. O eu lírico da canção é um rapaz que está interessado nessa garota, enquanto que ela propõe a ele para que seja seu motorista. No entanto, a letra da canção seria um eufemismo: o convite da garota ao rapaz seria para uma relação sexual.

“Norwegian Wood (This Bird Has Flown) é uma balada folk com tons de psicodelia, marcada pelos solos de cítara indiana tocada por George Harrison (1943-2001) que dão um toque de exotismo à canção. A letra foi escrita por John Lennon, e segundo ele mesmo, foi inspirada num caso extraconjugal que ele viveu. Na época, Lennon era casado com Cynthia Lennon (1939-2015), com quem teve o seu primeiro filho, Julian Lennon. A letra retrata o encontro de uma garota e uma rapaz que passam uma noite juntos na casa dela, conversando e tomando vinho. Mais tarde, os dois vão dormir, pois a garota teria que acordar cedo. Os dormem em lugares separados: ela no quarto e o rapaz. Óbvio que numa situação real, o final dessa história seria bem diferente, mas talvez tenha sido uma tática de Lennon para que a sua então esposa não desconfiasse de que a canção fosse baseada num fato real vivido pelo seu marido. 

 

George Harrison tocando cítara indiana em 1965. O álbum Rubber Soul
traz pela primeira o uso desse instrumento indiano no rock.

Em Rubber Soul, não foi apenas John Lennon que escreveu canções de tom pessoal. Para o álbum, Paul McCartney escreveu algumas canções que se referiam exclusivamente à crise do seu namoro com a atriz britânica Jane Asher. Na época, Paul tentava convencer Jane a desistir da carreira de atriz, mas ela se recusava. Ela amava Paul, mas também amava a sua profissão, e dela não abriria mão. Jane não estava disposta a ser apenas a namorada de um astro do rock, queria profissionalmente ter luz própria. A primeira canção a abordar essa relação tão conflituosa no álbum é “You Won’t See Me”, uma balada pop em que Paul reclama que a namorada não lhe dá atenção, o despreza, parece fugir dele. “You Won’t See Me” é melodicamente agradável, radiofônica, e traz John Lennon e George Harrison fazendo um corinho de fundo “uuuuh-lá-lá-lá”, enquanto Paul canta as suas insatisfações com o seu namoro com Jane Asher.

“Nowhere Man” foi uma das primeiras canções dos Beatles que fugiram de temáticas sobre amor e romance. Escrita por Lennon, a letra aborda uma temática mais existencialista, onde ele fala de si mesmo, de sua vida, sobre o seu casamento sem amor com Cynthia e sobre a sua carreira artística. “Think For Your Self”, de George Harrison, traz uma reflexão sobre fazermos as nossas próprias escolhas, de pensarmos por nós mesmos. A faixa se destaca pela linha de baixo feita por Paul McCartney com efeito de “fuzz”, que cria uma sonoridade agressiva e “suja”.

“The Word” é uma parceria de John Lennon e Paul McCartney, mas a letra é de Lennon. É mais uma canção reflexiva escrita por Lennon, e nela, ele trata sobre o amor, mas não o amor conjugal, mas do amor fraterno, do amor universal: “Spread the word and you'll be free / Spread the word and be like me / Spread the word I'm thinking of / Have you heard the word is love / It's so fine, it's Sunshine / It's the word love” (“Espalhe a palavra e você será livre / Espalhe a palavra e seja como eu / Espalhe a palavra na qual estou pensando/ Você já ouvia a palavra amor? / É tão boa, um raio de sol/ É a palavra amor”). É curioso que Lennon tenha escrito uma canção sobre amor dentro desse ponto de vista às vésperas da explosão do movimento hippie, que tinha como lema “paz e amor”. Na reta final da canção, o produtor George Martin toca harmônio, que dá um clima indiano à canção. Enquanto Lennon canta, Paul e George fazem os vocais de apoio.

Fechando o lado 1 de Rubber Soul, a balada “Michelle”, uma das canções mais famosas do álbum. A melodia da canção é antiga e foi criada por Paul McCartney na adolescência, no final dos anos 1950. Paul costumava cantarolar essa canção nas festinhas na escola de artes que John Lennon frequentava, usando um sotaque francês para conquistar as garotas. A canção só ganhou letra em 1965, na ocasião das gravações do álbum Rubber Soul, e foi o próprio John quem sugeriu que Paul resgatasse essa canção para incluí-la no álbum. Paul retrabalhou a canção e fez a letra, que fala sobre uma garota francesa chamada Michelle. Para escrever os versos em francês, Paul contou com a ajuda de uma professora de francês, esposa de um antigo amigo do baixista dos Beatles. “Michelle” fez um grande sucesso, e em 1967, conquistou o Grammy de “Canção do Ano”.

Escrita por John Lennon, "Nowhere Man" trata sobre assuntos pessoais do artista como
a carreira artística e o seu casamento sem amor com Cynthia Lennon (foto). 

O lado 2 começa a country music “What Goes On”, única canção dos Beatles creditada a John Lennon, Paul McCartney e Richard Starkey (o nome de batismo de Ringo Star). É mais uma canção antiga dos Beatles que quase foi incluída no primeiro álbum da banda, Please Please Me (1963), mas acabou ficando de fora.

“Girl” é uma balada folk que embora seja da parceria Lennon-McCartney, a letra foi escrita por Lennon. A letra é um relato de um jovem que descreve a sua relação com a sua namorada, uma garota que o trata com desprezo. No refrão, John Lennon canta fazendo uma respiração profunda, como se estivesse fumando um cigarro de maconha. Num determinado trecho, Paul McCartney e George Harrison fazem um coro ao estilo Beach Boys, mas com uma conotação sexual, cantando repetidas vezes “tit,tit,tit,tit...”(“teta,teta,teta,teta...”). Em 1966,  “Girl” ganhou uma versão em português no Brasil gravada pelo cantor Ronnie Von, com o título “Meu Bem”, e que se tornou um grande sucesso.

A próxima faixa, “I’m Looking Through You”, é mais uma canção presente no álbum sobre a conturbada relação de Paul McCartney e Jane Asher. O baixista diz não reconhecer mais a garota por quem se apaixonou, talvez porque antes ela era mais comedida, submissa, mas que se revelou uma mulher com vontade própria.

“In My Life” é sem sombra de dúvidas, a joia do álbum Rubber Soul, não apenas pelos arranjos, mas pelo conteúdo da letra escrita por John Lennon. Nos versos desta canção, Lennon faz uma reflexão sobre o seu passado, sobre a sua infância, sobre os amigos, sobre as perdas de pessoas queridas de sua vida. A letra se mostra  endereçada a alguém, mas que embora não seja citado o nome, especula-se que seja Stu Sutcliffe (1940-1962), um grande amigo de John Lennon que foi um dos primeiros integrantes dos Beatles, e que morreu precocemente e 1962, anos 21 anos. “In My Life” é uma linda canção pop que tem como destaque especial um solo de piano executado por George Martin, que simula um som de cravo, dando à canção uma musicalidade barroca. Para chegar ao som que imita o cravo, o piano foi gravado em meia velocidade, mas tocado por Martin em ritmo normal. O resultado final foi um som numa velocidade duas vezes mais rápido e que ganhou um aspecto de som de cravo.

Originalmente, “Wait” era destinada para o álbum Help!, mas acabou ficando de fora. É mais uma canção de Paul sobre a sua relação com Jane Asher. Composta por George Harrison, “If I Needed Someone” é um misto de pop rock e folk rock, e que traz uma sonoridade que remete à banda The Byrds, muito por conta do som da guitarra Rickenbaker de 12 cordas. As harmonizações vocais nesta canção são melódicas e agradáveis.

Encerrando o álbum, o country rock “Run For Your Life”, cuja letra foi escrita por John Lennon, e que foi baseada em “Baby Let’s Play House”, canção gravada por Elvis Presley no início da carreira, ainda quando era um artista contratado do selo Sun Records, em meados dos anos 1950. A letra é um diálogo de um homem ciumento e possessivo com uma mulher, provavelmente sua namorada ou esposa, e que traz um trecho polêmico: “Eu prefiro ver você morta, garotinha, do que estar com outro homem”. Nos anos 1970, Lennon admitiu que se arrependeu dos versos machistas que escreveu nesta canção. No Brasil, “Run For Your Life” ganhou uma versão em português intitulada “Dona do Meu Coração”, gravada em 1966 pela banda Renato & Seus Blue Caps.

Logo que foi lançado, Rubber Soul alcançou o 1° lugar da parada de álbuns do Reino Unido, posto que ocupou por oito semanas. Nos Estados Unido, o álbum ficou em 1° lugar na parada da Billboard por seis semanas. No mesmo dia de lançamento do álbum Rubber Soul, foi lançado também o single com as canções “We Can Work It Out” e “Day Tripper”. Embora tenham sido gravadas nas sessões de gravação de Rubber Soul, as duas canções ficaram de fora do álbum. 

Paul McCartney e a atriz Jane Asher: relação conturbada do casal foi aborda por Paul
nas canções "You Won't See Me", "I'm Looking Through You" e "Wait".

Em se tratando de canções que ficaram de fora de Rubber Soul, a gravadora Capitol Records, responsável pelo lançamento dos discos dos Beatles nos Estados Unidos lançou a edição americana do álbum com algumas alterações de faixas em relação à edição britânica. A edição americana contém dez das catorze músicas da edição britânica, e duas canções excluídas do álbum Help!. A configuração das faixas da edição americana de Rubber Soul, deixou o perfil do álbum mais voltado para o folk rock, enquanto que a edição britânica seguiu por uma linha que transita entre o folk rock e a psicodelia. A Capitol Records removeu “Drive My Car”, “Nowhere Man”, “What Goes On” e “If I Needed Someone”, e substituídas por “I’ve Just Seen A Face” e “It’s Only Love”, duas canções cortadas de Help!.

Rubber Soul representou um salto evolutivo na carreira dos Beatles. Um disco de transição que levaria a banda britânica para a sua fase mais adulta e mais criativa, e que deixaria no passado, a imagem dos jovens garotos de terninho que encantou milhões de garotas em todo o mundo com suas canções românticas e ingênuas.

O álbum ampliou o potencial criativo do quarteto, e não apenas redirecionou a orientação musical da banda como também se tornou trabalho influente para outros artistas. Rubber Soul foi referência para outras bandas britânicas como The Who e Kinks, e teria servido de incentivo para os Rolling Stones lançarem Aftermath (1966), o primeiro álbum da banda a contar a apenas com canções compostas por Mick Jagger e Keith Richards. Nos Estados Unidos, Brian Wilson concebeu o álbum Pet Sounds, obra-prima dos Beach Boys, após ouvir com perplexidade Rubber Soul. A sonoridade folk rock com pinceladas de psicodelismo de Rubber Soul, inspirou bandas californianas, sobretudo as de San Francisco, como a banda Jefferson Airplane.

O experimentalismo aliado à acessibilidade pop de Rubber Soul, estimularam os Beatles a prosseguirem com a experiência nos álbuns posteriores, porém de forma mais complexa e mais elaborada. Rubber Soul foi a porta de entrada para a banda britânica entrar completamente na odisseia psicodélica através dos álbuns Revolver e Sgt.Pepper’s Lonely Hearts Club Band

 

Faixas

Lado 1

  1. “Drive My Car”
  2. “Norwegian Wood”
  3. “You Won’t See Me”
  4. “Nowhere Man”
  5. “Think For Yourself”
  6. “The Word”
  7. “Michelle”

Lado 2

  1. “What Goes On”
  2. “Girl”
  3. “I’m Looking Through You”
  4. “In My Life”
  5. “Wait”
  6. “If I Needed Someone”
  7. “Run For Your Life”

 

The Beatles:

John Lennon (vocal principal, vocais de apoio; guitarras rítmica e solo, violão ; órgão em "Think for Yourself"; pandeiro.).

Paul McCartney (vocal principal, vocais de apoio; baixo, violão; piano; maracas).

George Harrison (vocal principal, vocais de apoio; guitarras solo e violão; cítara indiana em "Norwegian Wood"; maracas e pandeiro).

Ringo Starr (bateria, pandeiro, maracas, sino de vaca, címbalos; órgão Hammond em "I'm Looking Through You"; vocal principal em "What Goes On").

 

 

“Drive My Car”


“Norweigen Wood”


“You Won’t See Me”


“Nowhere Man”


“Think For Yourself”


“The Word”


“Michelle”


“What Goes On”


“Girl”


“I’m Looking Through You”


“In My Life”


“Wait”


“If I Needed Someone”

 

“Run For Your Life”

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