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Mostrando postagens de abril, 2020

“Dookie” (1994, Reprise), Green Day

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Por Sidney Falcão Após muita exposição midiática e sofrer um duro golpe com a morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana, em abril de 1994, o grunge começa a entrar em declínio. Num sentido oposto, do outro lado Atlântico, o britpop está em franca ascensão no Reino Unido, e em pouco tempo, dominará o mundo. É nesse cenário que uma nova tendência vinda da costa oeste dos Estados Unidos despontava fazendo um revivalismo de um velho conhecido: o punk rock. A tal tendência era o pop punk, que resgatava o ritmo furioso do punk, acrescentando a ele acrescentava melodia pop, solos rápidos e curtos de guitarra, cujo resultado final era um tipo de música agressiva e ao mesmo tempo acessível, de fácil consumo do ponto de vista radiofônico. Não tardou para que bandas pop punks caíssem no gosto do público jovem, assinassem contrato com grandes gravadoras e rapidamente alcançassem o estrelato. Quem não gostou nada disso foram os antigos punks que viram naquela nova tendência, um desvirtuame

“Virgem” (Philips, 1987), Marina Lima

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Por Sidney Falcão O álbum Fullgás (1984) transformou Marina Lima (que na época assinava apenas Marina) numa grande estrela do pop rock brasileiro e numa “máquina” de fazer canções de sucesso, resultado de uma bem-sucedida pareceria entre ela e seu irmão, o poeta Antônio Cícero. Em 1985, veio o álbum Todas , que puxado pelas músicas “Eu Te Amo Você”, “Nada Por Mim” e “Difícil”, vendeu mais de 250 mil cópias, rendendo uma grande turnê que percorreu todo o Brasil. Dessa turnê saiu o primeiro álbum gravado ao vivo da cantora carioca, Todas Ao Vivo , lançado em 1986, e que também foi sucesso de vendas. Em dezembro de 1987, Marina lançou o seu sétimo álbum de estúdio, Virgem , produzido pelo consagrado saxofonista e produtor, Léo Gandelman. Numa entrevista para a revista Bizz , publicada na edição de fevereiro de 1988, Marina disse que a sua vida havia passado por mudanças: trocou de residência, viajou para a Europa, mudou de empresária e terminou um relacionamento amoroso. Se

“British Steel” (CBS, 1980), Judas Priest

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O ano de 1980 foi muito marcante para o rock pesado. Sim, houve perdas caras para o gênero musical, como as mortes de Bon Scott, vocalista do AC/DC, e de John Bonham, baterista do Led Zeppelin. Porém, os ganhos foram muitos e decisivos, e que norteariam a caminhada do heavy metal durante a década de 1980. O AC/DC, que havia perdido Scott, rapidamente encontrou um novo vocalista e se refez do luto com o antológico álbum Back in Black . Enquanto isso, o Black Sabbath lançava Heaven And Hell , álbum que marcava a estreia do fantástico vocalista Ronnie James Dio (1942-2010) no lugar de Ozzy Osbourne. O ex-vocalista do Sabbath por sua vez, lançava o seu primeiro álbum solo, Blizzard Of Ozz . Em agosto de 1980, em Leicestershire, na Inglaterra, ocorria a primeira edição do festival Monsters Of Rock , reunindo as mais diversas bandas de som pesado como Rainbow, April Wine, Scorpions e Saxon.   Uma nova geração de bandas britânicas despontava para revigorar o heavy metal através do movi