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Mostrando postagens de janeiro, 2020

“Bridge Over Troubled Water” (Columbia, 1970), Simon & Garfunkel

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A dupla Simon & Garfunkel estava em pleno auge da carreira naquele agitado e conturbado final dos anos 1960. O ano de 1968 foi bastante proveitoso para a dupla, pois a canção “Mrs. Robinson” foi um dos maiores sucessos daquele ano, chegando a alcançar o posto de 1º lugar da Billboard 100 , nos Estados Unidos. A música era tema principal do filme The Graduate (no Brasil, A Primeira Noite De Um Homem ), que havia estreado nas telas de cinema no fim de 1967. “Mrs. Robinson” foi incluída no quarto álbum da dupla, Bookends , lançado em abril de 1968, e em 1969, viria a conquistar dois prêmios Grammy: “Melhor Gravação do Ano” e “Melhor performance vocal de pop contemporâneo (dupla ou grupo)”. Bookends foi sucesso de público e de crítica, alcançando o 1º lugar da Billboard , nos Estados Unidos, onde vendeu mais de 2 milhões de cópias. O grande êxito comercial de Bookends foi uma espécie de “ensaio de luxo” para a grande obra-prima de Simon & Garfunkel que estava por vir: Br

“Lado B Lado A” (Warner, 1999), O Rappa

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Rappa Mundi (1996) deu a O Rappa, uma grande visibilidade no cenário do pop rock brasileiro em meados dos anos 1990. O segundo álbum de estúdio da banda carioca foi muito bem recebido pela crítica e pelo público. Apoiado em faixas que tiveram boa execução no rádio e na TV como “Pescador de Ilusões” e as releituras bem pessoais de “Vapor Barato” (sucesso de Gal Costa nos anos 1970) e a versão em português de “Hey Joe” (eternizado originalmente por Jimi Hendrix), Rappa Mundi vendeu mais de 300 mil cópias. O bom desempenho comercial e a avaliação positiva da crítica, não fizeram O Rappa repousar nos louros do sucesso de seu segundo álbum. A banda carioca queria mais, ir além, superar-se. E foi isso que o grupo buscou ao conceber o seu terceiro álbum de estúdio, Lado B Lado A . Em setembro de 1999, quando o álbum estava sendo lançado, o vocalista do Rappa, Marcelo Falcão, respondeu para o jornal Folha de S. Paulo : "Seria fácil fazer um ‘Rappa Mundi 2’ e ganhar mais grana,

10 discos essenciais: Grunge

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Por Sidney Falcão Na segunda metade dos anos 1980, o mainstream milionário do rock norte-americano era dominado pelo glam metal, também chamado de “hair metal”. No Brasil, era tachado pejorativamente de “metal farofa”. O glam metal era um modismo caracterizado por bandas que praticavam um hard rock ou heavy metal com apelo mega comercial, em que músicos mais pareciam ter acabado de sair de um salão de beleza, com aquelas cabeleiras armadas e trajes extravagantes. Grupos como Poison, Cinderella, Motley Crue e Bon Jovi, foram algumas das bandas que mais “rodavam” nas rádios FM e na MTV dos Estados Unidos, além de terem boa projeção no resto do mundo. Naquele momento, parecia que o rock norte-americano estava condenado à mediocridade. Contudo, na longínqua Seattle, cidade natal de Jimi Hendrix (1942-1970), estado de Washington, no extremo noroeste dos Estados Unidos, um movimento musical estava em pleno estado de ebulição e que daria dentro em breve, um novo sopro de vida