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Mostrando postagens de janeiro, 2021

“Jagged Little Pill” (Maverick Records, 1995), Alanis Morissette

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Por Sidney Falcão O ano era 1995, e em meio à “ressaca” do grunge e a ascensão do britpop, o canto histriônico e libertário de uma garota de 21 anos invadia as paradas de sucesso em todo o mundo. A garota era a canadense Alanis Morissette, que através do seu primeiro sucesso em escala mundial, “You Oughta Know”, tornava-se a grande sensação dos adolescentes, sobretudo das garotas, que viam naquela jovem cantora um exemplo a ser seguido. Mas até chegar ao topo das paradas e se tornar uma estrela internacional do rock, Alanis já batalhava por um lugar ao sol da fama desde a infância. Filha de uma professora e de um diretor de escola de ensino médio, Alanis nasceu em 1º de junho de 1974, em Ottawa, Canadá, junto com seu irmão gêmeo Wade Morissette. Sua carreira artística começou em 1986, aos 12 anos de idade, como apresentadora de um programa infantil, o You Can’t Do That On Television . No ano seguinte, lançou de forma independente o seu primeiro single, “Fate Stay With Me”, que não

“21” (XL Records, 2011), Adele

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Por Sidney Falcão Desde que a cantora inglesa Amy Winehouse (1984-2011) estourou com o álbum Back In Black , em 2006, uma verdadeira onda retrô da soul music e do R&B dos anos 1960 tomou conta do cenário musical do Reino Unido, entre a segunda metade dos anos 2000 e o início dos anos 2010. Winehouse abriu caminho para uma nova geração de jovens cantoras britânicas que bebiam na fonte musical da música negra americana do passado, e traduziam essas referências para a atualidade, mas sem perder a essência e o charme de outrora do estilo. Divas do passado como as americanas Etta James (1938-2012) e Aretha Franklin (1942-2018), e a inglesa Dusty Springfield (1939-1999), além das girls gropus dos anos 1960, foram algumas das referências para as novas candidatas a divas pop no Reino Unido, como Duffy, Estelle, Corinne Bailey, Dionne Bromfield entre outras. Mas sem dúvida, dessa nova geração de cantoras britânicas que despontaram no Reino Unido na virada dos anos 2000 para os anos 2010,

10 discos essenciais: rock brasileiro anos 1990

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Por Sidney Falcão Após um período fértil e de grande exposição na década de 1980, o rock brasileiro entrou em declínio entre o fim daquela década com a chegada da década de 1990. A maioria das bandas que estouraram nos anos 1980, acabou ou voltou ao cenário alternativo. Das grandes bandas, apenas Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Hawaii e Barão Vermelho, conseguiram resistir e manter a popularidade em alta. Enquanto isso, num sentido oposto, o sertanejo, a axé music e a lambada estavam em franca ascensão e passaram a fazer parte do cardápio musical do público. A situação realmente não er nada animadora para o rock brasileiro. Tudo indicava que o futuro para o rock no Brasil não seria dos melhores. Mas por outro lado, a chegada da MTV ao Brasil em 1990 era o único fio de esperança para o combalido rock brasileiro. E como dizia o RPM nos anos 1980, “no underground, repousa o repúdio” , foi abrindo as portas para o underground, que a MTV Brasil se tornou uma plata

“Pearl” (Columbia, 1971), Janis Joplin

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Por Sidney Falcão No final de 1969, Janis Joplin já era a grande estrela feminina do rock mundial. O seu primeiro álbum solo, I Got Dem Ol 'Kozmic Blues Again Mama! . Apesar da fama alcançada, a vida pessoal de Janis Joplin não ia nada bem. O vício da cantora em álcool e heroína se agravava cada vez mais, a tal ponto de não só estar afetando a sua saúde como também a sua carreira profissional. Janis fez uma apresentação abaixo da média no Festival de Woodstock, em agosto daquele ano. Em novembro, foi convidada para fazer um dueto com Tina Turner num show em Nova York, e a sua performance foi simplesmente constrangedora. A crise se estabeleceu e a banda de apoio de Janis, a Kozmic Blues Band, se dissolveu em janeiro de 1970. Numa tentativa de se recuperar da sua dependência química, Janis Joplin decidiu passar as férias no Brasil, acompanhada da sua amiga e figurinista Linda Gravenites. A escolha pelo Brasil se deu após a cantora assistir ao filme Orfeu Negro , uma produção ítal