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Mostrando postagens de maio, 2020

10 discos essenciais: Lulu Santos

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Por Sidney Falcão O carioca Luiz Maurício Pragana dos Santos cravou seu nome na história da música brasileira como Lulu Santos. Aos treze anos, aprendeu a tocar guitarra, e aos dezenove, já era um músico profissional tocando na banda Veludo Elétrico. Por volta de 1974, aos vinte um anos, montou a banda de rock progressivo Vímana, que tinha na sua formação membros que se tornariam futuras estrelas do rock brasileiro como Lobão ( na época, um adolescente) e Ritchie. A banca carioca conseguiu apenas lançar um compacto. Após desentender-se com o ex-tecladista do Yes, Patrick Moraz, que estava morando no Brasil e havia apadrinhado a banda Vímana, Lulu foi expulso do grupo. O guitarrista fez projetos musicais com outros artistas, mas não deram certo. Chegou a ser colunista da revista de música Somtrês, entre 1979 e 1980, e até lançou um compacto, com o nome Luiz Maurício, que foi um tremendo fracasso comercial. Em 1981, sua vida começa a mudar quando assina contrato com a

“Brothers In Arms” (Vertigo, 1985), Dire Straits

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Por Sidney Falcão Em meio ao furacão punk que tomava conta do cenário musical do Reino Unido na segunda metade da década de 1970, a banda Dire Straits, formada em Londres em 1977, ganhou rapidamente projeção com o primeiro sucesso, "Sultans of Swing", no ano seguinte. Para os mais sensíveis, o som apurado do Dire Straits era como um bálsamo em meio ao caos instalado pela crueza punk. Apesar dos elogiados Making Movies (1980) e Love Over Gold (1982), respectivamente terceiro e quarto álbuns de estúdio, a banda liderada pelo guitarrista e vocalista Mark Knopfler, só conquistou a consagração com o multiplatinado quinto álbum, Brothers In Arms , lançado em maio de 1985. Até ali, o grupo passou por várias trocas de integrantes, restando apenas Knopfler e o baixista John Illsley da formação original. Sete meses após ter lançado o álbum duplo gravado ao vivo Alchemy: Dire Straits Live , a banda inglesa iniciou em outubro de 1984 as gravações de Brothers In Arms

“Let It Be” (Apple, 1970), The Beatles

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Por Sidney Falcão O processo de gravação do álbum duplo The Beatles , popularmente conhecido como “álbum branco”, em 1968, foi bastante tenso, traumático, marcado por desentendimentos, conflito de egos e falta de companheirismo nas gravações. Pensando em unir os colegas de banda e assim salvar os Beatles de uma dissolução, Paul McCartney teve uma ideia: a banda voltar aos velhos tempos, como no início da carreira. A ideia consistia na gravação de um álbum no qual a banda retornaria ao som básico, simples, sem truques e efeitos de estúdio. É bem verdade que a busca por uma musicalidade mais “enxuta”, mais simples, já era percebido no “álbum branco”. O álbum seria gravado ao vivo no estúdio, e todo o processo criativo, da criação das músicas e ensaios até as gravações, que culminaria numa apresentação ao vivo no terraço da Apple Corps, tudo seria filmado para ser lançado como um filme documentário a ser exibido nos cinemas. O projeto que envolveria um disco, um filme e um li