“The Dark Side Of The Moon” (Harvest, 1973), Pink Floyd
Por Sidney Falcão
A trajetória
de The Dark Side Of The Moon, oitavo álbum de estúdio do Pink Floyd e um dos álbuns mais icônicos da história do rock, começa a ser traçada
pouco depois do encerramento da curta turnê do álbum Meddle, no
final de novembro de 1971. Dias após o fim daquela turnê, o baixista do Pink
Floyd, Roger Waters, convocou os outros membros da banda para uma reunião onde
ele iria explicitar uma ideia para o próximo álbum do grupo. E quem pensa que a
reunião aconteceu num estúdio de gravação ou de ensaio, está muito enganado. A
reunião aconteceu no lugar mais inusitado para se discutir o conceito do
próximo álbum de uma banda de rock: uma cozinha. Os integrantes do Pink Floyd
se reuniram na cozinha da casa do baterista do Pink Floyd, Nick Mason, em St.
Augustine’s Road, em Camden, um bairro de Londres.
Durante a
reunião, Waters explicou a ideia de que o próximo trabalho do Pink Floyd deveria
ter um tema. Seria o primeiro álbum conceitual da discografia do Pink Floyd, algo
que outras bandas de rock como The Who, já haviam experimentado a partir do final
dos anos 1960. O ponto de partida foi uma canção que Roger Waters havia
composto em homenagem a Syd Barrett (1946-2006), “Brain Damage”, baseada na
instabilidade mental que o ex-colega de banda passava, uma consequência do consumo
excessivo de LSD que prejudicou a sua performance como músico e culminou com a
sua expulsão do Pink Floyd, no início de 1968. A loucura foi o ponto de partida
para a discussão temática, mas que no decorrer da reunião, ganhou novos
desdobramentos, chegando às pressões da vida moderna que tornam o ser humano
mais insano como a ganância, ambição, ansiedade, o isolamento, entre outros
sentimentos, que embora fossem vivenciados pela humanidade ao longo dos
séculos, sofreram uma forte carga da influência do mundo moderno, onde tudo é
mais competitivo, mais urgente e mais materialista.
E foi ainda
no final de novembro de 1971 que o Pink Floyd passou duas semanas no Decca
Studios, em West Hampstead, compondo e gravando canções em fitas demo baseadas
nos temas debatidos na reunião na casa de Nick Mason. Após duas semanas de
ensaio, em dezembro do mesmo ano, o Pink Floyd viajou para Paris, França, onde
fez filmagens e gravações complementares para o filme-documentário Pink
Floyd: Live at Pompeii.
![]() |
Gravação do filme-documentário Pink Floyd: Live at Pompeii. |
Curiosamente,
cerca de pouco mais de um ano antes do lançamento e até mesmo de gravar The
Dark Side Of The Moon, o Pink Floyd começou em janeiro de 1972 a turnê
do futuro álbum. Intitulada de Dark Side Of The Moon - A Piece For Assorted
Lunatics, a turnê serviu como uma forma da banda ir testando ao vivo nas
apresentações as novas composições que entrariam no novo álbum que iriam
gravar. Ao longo da turnê, essas novas canções sofreram alterações e ajustes
conforme a necessidade até ganhar a forma definitiva.
No final de
fevereiro de 1972, o Pink Floyd fez uma pausa na turnê para gravar sob
encomenda, a trilha sonora do filme francês La Vallèe, do diretor Barbet
Schroeder, e que teve a conclusão da gravação no final de março do mesmo ano,
após uma brevíssima pausa para uma curta turnê do Pink Floyd no Japão no começo
daquele mês. Essa trilha sonora acabaria sendo lançada como álbum do Pink
Floyd, o subestimado Obscured By Clouds, em junho de 1972.
Depois de
tantas apresentações ao vivo pelo mundo, nas quais a banda britânica experimentou
no palco as canções que fariam parte do novo álbum, o Pink Floyd finalmente
entrou nos estúdios Abbey Road, em Londres, para gravar The Dark Side Of
The Moon no final de maio de 1972. A produção do álbum ficou por conta
dos próprios membros do Pink Floyd. O processo de gravação de The Dark
Side Of The Moon se arrastou ao longo de cerca de oito meses,
levando-se em conta os intervalos para a banda cumprir agenda de turnês e a
criação de uma trilha sonora para um balé dirigido pelo coreógrafo francês
Roland Petit (1924-2011).
Para cuidar da engenharia de som, a banda contratou o jovem Alan Parsons, que embora muito jovem na época, apenas, 23 anos de idade, já tinha no currículo experiência com engenheiro assistente na gravação do álbum Abbey Road (1969), dos Beatles, além de já ter trabalhado com o Pink Floyd em discos anteriores, como os álbuns Ummagumma (1969) e Atom Heart Mother (1970). Anos mais tarde, Parsons iria desenvolver projetos próprios na carreira musical como o Alan Parsons Project. No processo de mixagem, o responsável foi Chris Martin, que fez um trabalho complexo e impecável.
![]() |
O jovem Alan Parsons no começo dos anos 1970, responsável pela engenharia de som do álbum The Dark Side Of The Moon. |
Na época, os
estúdios Abbey Road haviam recém adquirido mesas de 16 canais, recursos que
seriam de uma grande importância para a qualidade de gravação do novo trabalho
do quarteto, e também para as pretensões artísticas da banda. Os estúdios
acabariam se tornando o centro de criação para o Pink Floyd naquele momento,
uma espécie de “laboratório musical”, onde a banda pôde pôr em prática,
experimentos de gravação como o complicado processo de gravação dos sons de
relógio em “Time”.
Se por um lado, o Pink Floyd fez uso de sintetizadores, sequenciadores e o que havia de mais moderno em tecnologia de gravação em estúdio para a época, por outro, a banda precisou utilizar de técnicas bastante artesanais para conseguir criar efeitos sonoros como por exemplo, os sons de moedas e de caixas registradoras em “Money”. A produção fez um trabalhoso processo de cortes e colagens de fitas que se encaixassem com o compasso rítmico da canção.
Uma outra
curiosidade foi que os membros do Pink Floyd gravaram uma série de entrevistas
com os funcionários e até artistas do cast da gravadora EMI (entre eles Paul
McCartney), que respondiam perguntas sobre os mais diversos assuntos. Os áudios
das vozes do entrevistas foram usados como colagens sonoras em algumas faixas
de The Dark Side Of The Moon.
Para um álbum
em que o Pink Floyd se esmerou tanto para produzir, era necessária uma capa
especial. Essa tarefa ficou a cargo do estúdio Hipgnosis, responsável pela
criação das capas dos dois álbuns anteriores da banda britânica. O tecladista
Richard Wright (1943-2008) sugeriu que, ao invés de uma fotografia, a capa do
álbum fosse algo simples, elegante e gráfico. A inspiração para a criação da
capa de The Dark Side Of The Moon foi uma fotografia de um prisma
com um feixe de cores projetadas encontrada num livro de fotografias pelo
designer gráfico Storm Thorgerson (1944-2013), um dos proprietários do estúdio
Hipgnosis. Thorgerson por sua vez, incumbiu a Georgie Hardie, designer gráfico
da sua equipe da Hipgnosis a criar a capa a partir da ideia da fotografia. Além
da capa, Hardie criou os brindes que vinham com o álbum como os pôsteres e os
adesivos autocolantes.
![]() |
Pink Floyd em janeiro de 1973, da esquerda para a direita: Richard Wright, David Gilmour, Nick Mason e Roger Waters. |
Lançado em 1° de março de 1973, o álbum foi intitulado The Dark Side Of The Moon, mas quase teve outro título, Eclipse. Desde que começou a pensar na elaboração do repertório do novo disco, no começo de 1972, o Floyd já tinha em mente batizar o álbum de The Dark Side Of The Moon. Porém os membros do Floyd descobriram que uma outra banda, a Medicine Head, havia lançado antes do Pink Floyd um álbum com o mesmo. O quarteto britânico então decidiu que provisoriamente, o título do seu novo álbum e a Eclipse, mesmo nome de uma música presente no disco. Mas como o disco da Medicine Head fracassou comercialmente, o Pink Floyd voltou a atrás e nomeou o seu novo álbum de The Dark Side Of The Moon, que era uma expressão usada na época para se referir ao lado mais sombrio da personalidade do ser humano.
O estúdio
Hipgnosis chegou a sugerir que a EMI lançasse o álbum acompanhado dos brindes
dentro de uma caixa especial, mas a companhia recusou a ideia devido ao custo
alto.
Tendo como
ponto partida para a sua concepção o descontrole mental do ex-líder do Pink
Floyd, Syd Barrett, The Dark Side Of Moon é um álbum que
conceitualmente vai além disso, porém gira em torno de tudo aquilo que aflige e
cria pavor nos seres humanos na era contemporânea como ansiedade, ambição,
solidão, ganância e a paranoia.
O álbum
começa ao som de batimentos cardíacos num volume quase inaudível, mas que
aumenta de volume gradativamente como se estivesse anunciando o início da vida.
São esses sons de batimentos cardíacos que abrem a primeira faixa do disco,
“Speak To Me”, uma faixa instrumental que contém ainda uma série de colagens
sonoras e efeitos.
“Breathe (In
The Air)” é uma canção lenta que começa imediatamente após o fim da faixa
anterior. A letra trata sobre a vida e os desafios que devemos superar ao longo
da nossa existência, e expressa o estresse e as tensões da vida cotidiana. É
uma música que foi composta a partir de um tema feito para a trilha sonora do
documentário The Body, do diretor britânico Roy Battersby. A base
instrumental da canção foi acrescida de acordes inspirados em “Down By The
River”, de Neil Young.
Na
sequência, outra faixa instrumental, “On The Run”, que originalmente chamava-se
“The Travel Sequence” e cuja primeira gravação era uma versão mais rock com o
emprego de baixo, guitarra, bateria e teclados. Para o álbum, a banda
retrabalhou a música, transformando numa peça essencialmente eletrônica,
executada num sintetizador EMS Synthi AKS, que repete freneticamente uma
sequência de oito notas, e sobre a qual foram acrescidas vozes e efeitos
sonoros. Pode até não ter sido a intenção do Pink Floyd, mas o ritmo frenético
da música leva o ouvinte a criar na sua mente cenas da vida estressante e
urgente nas grandes metrópoles.
“On The Run”
serve de elo de ligação para a próxima faixa, “Time”, uma das mais importantes
canções da carreira do Pink Floyd, uma música que trata sobre passagem do tempo
e da brevidade da vida: “The Sun is the same in a relative way / But you're
older / Shorter of breath / And one day closer to death” (“O Sol é o
mesmo, de certa forma / Mas você está mais velho / Com menos fôlego / E um dia
mais próximo da morte”). Esta faixa começa com o som de um despertador que
desencadeia uma infinidade de outros relógios tocando ao mesmo tempo.
Acompanhando o som dos relógios está Nick Mason fazendo solos de bateria, mais
um fraseado de guitarra que juntos, criam um clima de tensão na música. O
guitarrista e vocalista David Gilmour canta acompanhado dos vocais do
tecladista Richard Wright fazendo a segunda voz, e de um lindo coro de vozes
femininas que dá um leve toque de soul music à canção. Vale destacar aqui o
ótimo solo de guitarra executado por Gilmour. Após atingir o pico, “Time”
termina com uma reprise curta de “Breathe”.
O lado 1 do
álbum se encerra com “The Great Gig In The Sky”, música que não possui letra,
mas que traz uma fantástica vocalização da cantora Clare Torry. Quando gravou a
sua performance, não foi dada a ela o que exatamente ela deveria fazer. Tudo
que ela fez na hora da gravação foi improvisado, nada foi pensando previamente.
Mas o resultado foi simplesmente inacreditável.
![]() |
Lado interno da capa dupla de The Dark Side Of The Moon. |
A faixa
“Money” abre o lado 2 de The Dark Side Of The Moon ao som de
moedas de caixas registradoras, seguido depois pelos instrumentos da banda.
Quando foi composta, “Money” era um blues acústico, mas que ao entrar para o
disco, ganhou uma versão que trafega entre o blues rock e o jazz rock, e que
são realçados pela ótima performance do saxofonista Dick Parry. Os versos da
canção tratam sobre dinheiro, ganância, cobiça, consumo e ostentação.
“Us And
Them” surgiu a partir de uma peça para piano criada por Richard Wright
intitulada “The Violence Sequence”, composta para a trilha sonora do filme Zabrinskie
Point, de 1970. O diretor do filme, o italiano Michelangelo Antonioni
(1912-2007), achou a música bonita, mas a rejeitou por achá-la muito triste. Engavetada,
a peça foi depois resgatada, passou por uma reformulação, ganhou letra escrita
por Roger Waters e foi rebatizada para “Us And Them”, uma canção sobre o horror
da guerra, violência e preconceito social. “Us And Them” é uma balada
melancólica que cresce de forma épica durante o seu andamento, proporcionado
por uma base instrumental, pelo vocais de David Gilmour e o coro que formam uma
massa sonora forte e compacta. Nesta canção, o clima melancólico da canção é
cortado pelo solo de saxofone de Dick Parry, que dá um toque sutil jazzista à
canção.
Na faixa
instrumental “Any Colour Your Like”, os teclados de Richard Wrigt criam um
clima futurista com uma inclinação psicodélica. “Any Colour Your Like” antecede
“Brain Damage”, canção composta por Roger Waters logo após as gravações do
álbum Meddle, e que possui uma linha harmônica e melódica que
remete a uma canção dos Beatles, “Dear Prudence”. “Brain Damage” foi inspirada
na insanidade mental de Syd Barrett, causada pelo seu vício em drogas,
especialmente LSD.
Emendada com
“Brain Damage”, a faixa “Eclipse” que encerra de forma épica o álbum The
Dark Side Of The Moon. Logo após o final de “Eclipse”, ouve-se uma
sequência de batimentos cardíacos que fecham o álbum da mesma forma que começou
através de”Speak To Me”. Mas desta vez, os batimentos ao final do álbum
representariam o final do ciclo da vida.
Em março de
1973, mesmo mês do lançamento de The Dark Side Of The Moon, o
Pink Floyd iniciou a segunda etapa da turnê, desta vez com álbum já lançado, e
que terminou em novembro de 1974. Ao contrário da primeira etapa, a segunda foi
mais longa, durou mais de um ano. A turnê passou por Reino Unido, Estados
Unidos, Alemanha Ocidental, Holanda, Dinamarca, Bélgica, Áustria, Suíça, Japão
e Canadá. E o tonal de shows foi 128.
![]() |
Pink Floyd em concerto durante a turnê de The Dark Side Of The Moon, em 1973. |
The
Dark Side Of The Moon teve um desempenho comercial espetacular. O álbum alcançou a marca de 45
milhões de cópias vendidas em todo o mundo, tornando-se um dos álbuns mais
vendidos em todos os tempos. Só nos Estados Unidos, o mercado fonográfico mais
importante do mundo, The Dark Side Of The Moon vendeu mais de 15
milhões de cópias, enquanto que no Reino Unido, terra natal do Pink Floyd,
foram mais de 4,5 milhões de unidades vendidas do álbum.
Nas paradas
de vendas de álbuns, The Dark Side Of The Moon alcançou o topo da
parada da Billboard 200, nos Estados Unidos, o mesmo acontecendo nas
paradas de álbuns da Áustria, Canadá e Itália. No Reino Unido, o álbum chegou
ao 2° lugar na parada de álbuns, assim como na Noruega, Alemanha Ocidental e
Austrália. The Dark Side Of The Moon conseguiu a proeza
permanecer entre os álbuns mais vendidos nos Estados Unidos durante 14 anos ou
cerca de 741 semanas ininterruptas.
The
Dark Side Of The Moon representou a consagração do Pink Floyd, que fez a banda britânica sair
do underground e alcançar o seu posto entre os gigantes do rock mundial, bem
como uma das mais importantes bandas do rock progressivo. O sucesso do álbum
ampliou consideravelmente o público do Pink Floyd, e lhe deu além de fama,
fortuna aos membros da banda. A capa do álbum tornou-se uma das imagens mais
emblemáticas da cultura pop. A fama de The Dark Side Of The Moon cresceu
tanto que deu margem ao surgimento de uma lenda em que tocando o álbum
simultaneamente com a exibição do filme O Mágico de Oz, de 1939, as
canções estariam em perfeita sincronia com as cenas do filme, levando alguns
fãs a acreditarem que The Dark Side Of The Moon teria sido
gravado em função ao filme. No entanto, os integrantes da banda desmentiram
esse caso, e que essa história não passa de boato.
The
Dark Side Of The Moon foi o último álbum do Pink Floyd lançado pela EMI. Por volta de 1974, a
banda britânica assinou contrato com a gravadora Columbia, e no ano seguinte,
lançou outro álbum marcante na sua discografia: Wish You Were Here.
Mas essa é uma história a ser contada numa outra oportunidade.
Faixas
Lado 1
1. “Speak To Me” (Nick Mason)
2. “BreatheBreathe (In the Air)” (Roger Waters, Richard
Wright e David Gilmour)
3. “On The Run” (Gilmour e Waters)
4. “Time” (Mason, Waters, Wright e Gilmour)
5. “The Great Gig In The Sky” (Wright e Clare Torry)
Lado 2
6. “Money” (Waters)
7. “Us And Them” (Waters e Wright)
8. “Any Colour You Like” (Gilmour, Mason e Wright)
9. “Brain Damage” (Waters)
10. “Eclipse” (Waters)
Pink Floyd: David Gilmour (vocais, guitarras, Synthi AKS), Roger Waters
(baixo, vocais, sintetizador VCS 3 e efeitos de fita), Richard Wright ( vocais,
órgão elétrico, piano, piano elétrico, sintetizadores EMS VCS 3 e Synthi AKS) e
Nick Mason (bateria, percussão, efeitos de fita).
Referências:
Revista Bizz - edição 21, abril de 1987, Editora Azul, São Paulo, Brasil
Revista Bizz - edição 27, outubro de 1987, Editora Azul, São Paulo,
Brasil
Dentro de Pink Floyd - El largo y extraño viaje hacia el éxito de un grupo
mítico. Nick
Mason, 2007,
Editora Ma Non Troppo, Barcelona, Espanha
Nos bastidores do Pink Floyd – Mark Blake, 2012, Editora Évora,
Brasil Classic Rock
Monografie nº3 – Pink Floyd - 2017 - Sprea Editori, Itália
Pink Floyd: album by album – Martin Popoff, 2018, Voyageur Press, Estados
Unidos
pinkfloyd.com
wikipedia.org
Finalmente o álbum "cinquentão" de 2023 aparecendo por aqui. Há 50 anos, a minha banda favorita de todos os tempos lançava o álbum que não considero o melhor de sua discografia (posto que pertence para mim ao sucessor Wish You Were Here, de 1975), mas foi o que tornou-me um grande fã do Pink Floyd após conhecer uma parte importante de sua história, e é visto até hoje como um dos maiores obras-primas da música em todos os tempos, marcando o começo de uma nova fase na carreira da banda, e que duraria até o fim da década de 1970. Longa vida ao The Dark Side of the Moon, um desses discaços que dispensam qualquer tipo de apresentações e que falam tudo por si apenas!
ResponderExcluir