“V” (EMI,1991), Legião Urbana



Por Sidney Falcão

Em 1990, a banda Legião Urbana desfrutava de um prestígio altíssimo graças ao seu quarto álbum de estúdio, As Quatro Estações, lançado em outubro do ano anterior. O álbum foi o primeiro da banda brasiliense como trio, após a saída do baixista Renato Rocha (1961-2015) no começo de 1989. Quase todas as faixas de As Quatro Estações estavam estouradas das rádios de todo o Brasil, fazendo com que o álbum alcançasse a incrível marca de 2,3 milhões de cópias vendidas. Uma performance sensacional mesmo num momento em que o Brasil passava por uma grande crise econômica, já sob a gerência do recém-empossado Fernando Collor de Mello, o primeiro presidente do Brasil eleito em eleições diretas após o fim da ditadura militar.

Collor assumiu a presidência da República em março de 1990, e um dos seus primeiros atos visando conter a inflação galopante de cerca de 84% ao mês, foi instituir o Plano Collor. Dentre as medidas desse plano, a mais polêmica foi o bloqueio de 80% das aplicações nas contas bancárias dos brasileiros por cerca de 18 meses, e limitando os saques a no máximo 50 mil cruzados novos.

A medida causou transtorno e raiva na população. Em algumas pessoas, abateu-se o desespero quando viram os seus negócios irem à falência. Houve casos mais graves como pessoas que morreram de infarte ou mesmo cometeram suicídio. Ninguém que tivesse uma conta bancária, ficou ileso ao plano econômico catastrófico de Collor, nem mesmo membros da Legião Urbana. Renato Russo (1960-1996), por exemplo, a grande estrela da Legião Urbana, estava prestes a comprar um apartamento quando foi surpreendido pelo bloqueio bancário.

Fernando Collor de Mello ao lado da então primeira-dama Rosanne Collor
no dia da posse de presidência da República.

Em abril de 1990, a Legião Urbana iniciou a turnê do álbum As Quatro Estações, que ajudou a estabilizar as finanças da banda, abaladas pelo Plano Collor. A turnê rodou todo o Brasil e foi um grande sucesso de público e de crítica. Em junho de 1990, a edição daquele mês da revista Bizz trouxe uma entrevista com Renato Russo, na qual ele assumia publicamente a sua homossexualidade, uma confissão que dividiu opiniões entre os fãs, mas não abalou a popularidade da Legião Urbana. Muito pelo contrário. Uma das edições da revista Veja, em outubro de 1990, estampou Renato na capa com a manchete: “O novo rei do rock”. Numa matéria do Jornal do Brasil, em novembro do mesmo ano, incluiu a Legião Urbana entre os maiores vendedores de discos do Brasil, ao lado de Roberto Carlos e Chitãozinho & Chororó.

Mas se por um lado, a carreira da Legião Urbana ia muito bem, a vida pessoal de seu vocalista passava por um momento difícil, para não dizer complicado. O relacionamento de Renato com o americano Robert Scott Hickman, havia chegado ao fim. Renato e Scott chegaram a morar juntos, no Rio de Janeiro durante seis meses em 1990. Com o fim da relação, Scott voltou para os Estados Unidos, e Renato entrou em profundo sofrimento. Para tentar aplacar a dor do fim do relacionamento, Renato mergulhou num consumo desenfreado de álcool e drogas.   

Preocupado com a imagem que iria passar para o seu filho Giuliano, de pouco mais de um ano, fruto de um relacionamento rápido com uma fã, Renato internou-se numa clínica de reabilitação no Rio de Janeiro para tratar da sua dependência química, em dezembro de 1990. Contudo, durante um exame na clínica, o vocalista da Legião Urbana descobriu que estava contaminado pelo HIV, o vírus da AIDS. E o pior: Renato havia sido contaminado exatamente pelo amor de sua vida, Scott, o seu agora ex-namorado que havia retornado à terra natal. Naquela época, contrair o vírus da AIDS era como se fosse assinar a própria sentença de morte. Cazuza havia morrido de AIDS em julho do mesmo ano. Renato não pensou duas vezes, e temendo que fosse morrer em pouco tempo, logo incumbiu o empresário da Legião Urbana a cuidar dos seus pertences para um testamento.

Graças ao apoio de amigos, sobretudo de Dado Villa-Lobos e de Marcelo Bonfá, seus companheiros de Legião Urbana, Renato encontrou foco no trabalho. Com a ajuda dos amigos e dos tratamentos médicos, Renato concentrou-se nas coisas que mais gostava que era compor canções e gravar discos. A partir daí, Renato sentiu-se motivado a compor canções para um novo álbum, o sucessor do aclamado As Quatro Estações.

Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, em julho de 1990, quando a
Legião Urbana estava em plena turnê do disco As Quatro Estações.

Um dado curioso em toda aquela situação caótica na vida de Renato Russo naquele momento, é que tudo aquilo serviu de estímulo para ele escrever novas canções. Se na época da pré-produção de As Quatro Estações, Renato sofreu um bloqueio criativo que o impediu de escrever novas canções, desta vez, em meio a tanto sofrimento, indignação e dor, jorravam ideias para o líder da Legião Urbana compor material para o novo disco da banda. E não surgiram ideias apenas para compor as canções, mas também um conceito para o novo álbum. Renato foi buscar na Idade Média referências para expressar em versos toda a sua amargura e desesperança que estava vivendo naquele início de década de 90 do século XX. Dessa viagem ao passado medieval, resultaram canções como “Love Song”, “Metal Contra As Nuvens” e “A Ordem dos Templários”.

A Legião Urbana começou a gravar o novo álbum por volta de agosto de 1991, porém não nos estúdios da EMI. Por causa da crise econômica agravada pelo governo Fernando Collor, a gravadora não disponibilizou os seus estúdios para gravação para os seus artistas. A banda teve que alugar o estúdio Mega, no Rio de Janeiro, sem exclusividade e com o tempo de estúdio limitado. Com isso, a relação da Legião Urbana e EMI ficou abalada. O fato de gravar fora dos estúdios da EMI fez com que a gravadora pouco tivesse envolvimento com o novo disco e nem tivesse ideia do que seria o novo álbum. A gravadora só veio a conhecer o álbum no processo de mixagem, quando o disco já estava quase pronto.

Intitulado V (cinco, em algarismo romano), o novo álbum da Legião Urbana foi gravado no estúdio Mega por sugestão do produtor Mayrton Bahia, o mesmo que havia produzido os álbuns Dois (1986), Que País É Este 1978/1987 (1987) e As Quatro Estações, da Legião Urbana, portanto, um profissional que conhecia muito bem como a banda funcionava no estúdio. Mayrton havia deixado a EMI para assumir o cargo de diretor artístico da gravadora Polygram. Para tentar ajudar a banda a gravar o novo disco, Mayton sugeriu o Mega porque na época, o estúdio ficava na Barra da Tijuca, próximo à sede da Polygram. Dessa maneira, assim que terminasse o seu expediente na Polygram, Mayrton teria tempo hábil para chegar ao estúdio Mega.

Renato Russo buscou na Idade Média (imagem à esquerda) referências para
expressar em versos a sua amargura e desesperança naquele da década
de 1990 com o governo do presidente Fernando Collor.

Mesmo com o apoio de Mayton e a disposição de Renato em se entregar ao trabalho, as gravações de V foram tensas. Uma série de fatores contribuíram, desde o conteúdo denso e melancólico do repertório do disco até os incômodos de Marcelo Bonfá com a parafernália eletrônica do estúdio. Além disso, Dado discordava da inclusão de uma música tão longa como “Metal Contra As Nuvens” e os seus “quilométricos” onze minutos de duração. Mas ele acabou convencido da qualidade da música ao ver os arranjos de cordas que o maestro e arranjador Eduardo Souto Neto havia preparado, dando um refinamento musical a “Metal Contra As Nuvens”.

Além das questões técnicas e artísticas que deixaram a banda um tanto quanto tensa, havia também a preocupação do desafio em gravar um disco que superasse o sucesso fenomenal de As Quatro Estações. Renato já havia adiantado em entrevistas para imprensa que o novo álbum seria intencionalmente lento e que, no entender dele, diante das circunstâncias em que o Brasil passava, com grave crise social e econômica, não daria para fazer música alegre, leve e festiva. Ou seja, o novo álbum não teria a leveza e a musicalidade solar do álbum anterior. A banda abriria mão da “fórmula” que fez de As Quatro Estações um sucesso comercial.

Diferente do que aconteceu nas gravações de As Quatro Estações, onde Renato Russo e Dado Villa-Lobos se revezaram no baixo, em V, a banda contratou o baixista Bruno Araújo. O músico tocava as linhas de baixo que eram passadas pela banda.

A ideia da capa de V foi de Renato, e gerou um grande conflito entre o cantor e a EMI. Renato queria uma lua-estrela na capa e um “V” na contracapa, impressos em alto-relevo e em cor dourada. A consultora de marketing da EMI vetou o orçamento alegando que o custo seria muito alto num momento de crise econômica que o Brasil atravessava. Mesmo assim, Renato insistiu e a gravadora lançou o álbum com a capa do jeito que ele queria.

Curiosamente, a ideia da capa de V lembra muito a capa de Larks’ Tongues In Aspic, álbum do King Crimson lançado em 1973. Aliás, diga-se de passagem, na época em que V estava sendo gravado, Renato Russo havia voltado a ouvir com frequência rock progressivo, estilo que ele costumava ouvir na adolescência antes de descobrir o punk rock. Talvez esse seja um dos motivos de V soar como um disco de rock progressivo. Provavelmente, o fato de Renato ter voltado a ouvir rock progressivo tenha influenciado na proposta musical do novo disco.

A capa do álbum Larks' Tongues In Aspic (à esquerda), do King Crimson,
lançado em 1973, teria inspirado a concepção da capa de V (à direita), da Legião Urbana.


V tem de fato influência do rock progressivo ao trazer canções longas, temáticas épicas e arranjos muito bem elaborados. Mas V conserva a sonoridade simples e leve do folk rock herdada do álbum As Quatro Estações, e que está presente nas faixas “Sereníssima” e “O Mundo Anda Tão Complicado”.

No lado 1 da versão LP de V, predomina o lado rock progressivo da Legião Urbana, com canções mais elaboras e com pouco apelo comercial. O álbum começa com “Love Song”, uma adaptação de “Cantiga de Amor”, composta em português arcaico pelo trovador português Nuno Fernandes Torneal no século XIII, que traz os versos: “Pero sei que me quer matar/Mais rogarei a mia senhor”.

A curtíssima “Love Song” é sucedida pela épica “Metal Contra As Nuvens”, que é não só a mais longa do álbum como também a mais longa música da carreira da Legião Urbana. Além da banda, participaram das gravações uma orquestra composta de 12 violinos, 4 violas e 4 cellos. Os arranjos de cordas foram criados pelo já citado Eduardo Souto Neto. Com cerca 11 minutos e 28 segundos, a música é dividida em quatro partes, e com as mais diversas variações melódicas e rítmicas. Em linhas gerais, “Metal Contra As Nuvens” conta a história de um cavaleiro medieval que enfrenta os mais diversos desafios para defender o seu castelo e a sua amada princesa. No entanto, a temática medieval dos versos nada mais é do que uma metáfora para a dura realidade do Brasil naquele início dos anos 1990 e também da vida particular de Renato. Os versos “Quase acreditei na sua promessa/ E o que vejo é fome e destruição/ Perdi a minha cela e minha princesa/ Quase acreditei, quase acreditei” refletem a desilusão do povo brasileiro com o governo Collor que prometia livrar o país da corrupção e conter a escalada da inflação. A luta de Renato para manter-se limpo das drogas está nos versos: “Não me entrego sem lutar/ Tenho ainda coração/ Não aprendi a me render/ Que caia o inimigo então”.

Logo em seguida vem a faixa instrumental “A Ordem dos Templários”, que traz a peça “Douce Dame Jolie”, do compositor e poeta francês Guillaume de Machaut (1300-1377). A música seria uma homenagem aos cavaleiros que protegiam os cristãos nos tempos das Cruzadas.

A faixa "A Ordem dos Templários", traz a peça musical "Douce Dame Jolie",
do compositor e poeta francês Guillaume de Machault (foto).  

Fechando o lado 1 do álbum, “A Montanha Mágica”, música que ao longo de pouco mais de oito minutos de duração, trata sobre a dependência química de Renato Russo. O refrão de “A Montanha Mágica” faz de forma sutil, referência ao vício do cantor em heroína, droga que servia de refúgio do cantor para aplacar o seu sofrimento, mas que ao mesmo templo debilitava a sua saúde: “Minha papoula da Índia/ Minha flor da Tailândia / És o que tenho de suave / E me fazes tão mal”. É a partir da papoula que se produz a heroína. A referência literária nesta música está no título, que é o mesmo do livro do escritor alemão Thomas Mann (1875-1955), lançado em 1924.

O lado 2 concentra as faixas mais populares de V, começando por “O Teatro dos Vampiros”, música que fez bastante sucesso nas emissoras de rádio. A introdução é uma estilização de “Cânone em Ré Maior”, de Johann Pachelbel (1653-1706), compositor e organista barroco alemão. A desilusão e a crise socioeconômica do Brasil da Era Collor são abordadas nos versos: “Vamos sair, mas não temos mais dinheiro / Os meus amigos todos estão procurando emprego / Voltamos a viver como há dez anos atrás / E a cada hora que passa, envelhecemos dez semanas”. Renato descreve a sensação de frustração e retrocesso de quem vivenciou o movimento das Diretas Já, em 1984 e as eleições diretas para presidente em 1989, e via agora o governo de Fernando Collor não conseguindo atender às necessidades de um povo que guardava todas as suas esperanças num momento melhor para o país no primeiro presidente eleito por voto direto após o fim da ditadura.

“Sereníssima” é um folk rock leve, iluminado, que destoa do clima melancólico do restante do disco. A frase presente no fim da letra da canção “Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço”, foi extraído por Renato Russo do livro Tônio Kröeger, de Thomas Mann, de 1903.

Em seguida vem “Vento no Litoral”, outra faixa de V que se tornou bastante popular. A letra triste foi escrita por Renato Russo após o fim de sua relação com Scott, quando este retornou para os Estados Unidos. É uma canção que fala de alguém que após o fim de um amor, busca se refazer e tocar a sua vida em frente: “Já que você não está aqui / O que posso fazer / É cuidar de mim / Quero ser feliz ao menos / Lembra que o plano era ficarmos bem”. “O Mundo Anda Tão Complicado” é uma balada simples, leve e ingênua sobre um casal jovem e apaixonado que está de mudança para a nova residência, e vive uma rotina saudável e feliz. A mensagem que a canção passa é a de que a felicidade pode estar nas coisas mais simples da vida.

O hard rock “L’Age D’Or” é a faixa mais pesada do álbum. Seu título é o mesmo de um filme de Luis Buñuel (1900-1983), lançado em 1930, cujo roteiro foi escrito pelo pintor surrealista Salvador Dali (1904-1989). Num trecho da canção, Renato descreve que tentou de tudo para superar os seus problemas pessoais, de heroína a Jesus. O álbum termina com a faixa instrumental “Come Share My Life”, uma música tradicional do folclore americano, e que nesta versão da Legião Urbana, um sintetizador faz a base de fundo e um piano solo, criando todo um clima denso e melancólico.

V gerou três singles, “Teatro dos Vampiros”, “Vento No Litoral” e “O Mundo Anda Tão Complicado”. Em novembro de 1991, “Teatro dos Vampiros” foi a primeira música do novo álbum a ser divulgada nas rádios de todo o Brasil, alcançando alto índice de execução nas emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Legião Urbana  em foto de divulgação para o álbum V.

Lançado em 15 de dezembro de 1991, a imprensa musical recebeu V de forma fria. O fato de ser um disco mais melancólico e lento, talvez tenha causado uma certa estranheza aos colunistas de música que provavelmente esperavam um álbum semelhante ao badalado As Quatro Estações. Em sua resenha sobre V, o jornalista Tárik de Sousa, do Jornal do Brasil, estampou o título: “Sujeito a nuvens de monotonia”. Já o jornal Folha de S. Paulo foi mais radical na sua manchete ao analisar V: “Pessimismo da Legião Urbana provoca tédio”. A revista Bizz, em sua edição de janeiro de 1992, através do texto do jornalista Antônio Carlos Miguel, foi mais compreensiva e entendeu muito bem a proposta de V: “O disco é bastante amargo e acaba funcionando como uma radiografia de nossa época”.

O desempenho comercial de V foi bastante modesto se comparado às vendas de As Quatro Estações, que havia alcançado a marca de 2,3 milhões de cópias. V vendeu apenas 465 mil, se tornando o 6° álbum mais vendido da carreira da Legião Urbana.

Nenhuma música de V ganhou videoclipe. Contudo, ao invés disso, a Legião Urbana recebeu um convite da MTV para gravar um programa especial, onde a banda tocaria os seus grandes sucessos em versão acústica. O programa foi gravado em janeiro de 1992, mas somente em 1999, o material foi lançado em CD sob o título Acústico MTV - Legião Urbana, que vendeu cerca de 1 milhão de cópias.

Em julho de 1992, a Legião Urbana iniciou a turnê promocional de V, mas já em setembro, dois meses depois, teve que ser suspensa. Renato voltou a ter crises alcoólicas e a causar grandes transtornos paras os colegas de banda e equipe técnica. O cantor voltou a beber excessivamente. Passava boa parte do tempo bêbado, o que acabou prejudicando a sua performance no palco. A etapa da turnê pelo Nordeste foi um desastre. Renato provocou as mais diversas confusões e escândalos nos quartos de hotel, e tudo isso motivado pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas. A situação ficou tão insustentável que a turnê teve que ser precocemente suspensa. Shows como o de Manaus e Belo Horizonte tiveram que ser cancelados.

Logo após o fim precoce da turnê, Renato internou-se numa clínica no Rio de Janeiro para se tratar dos vícios. Decidiu encarar a sério o tratamento contra o vírus HIV tomando os medicamentos como o AZT, e passou a frequentar as reuniões dos Alcoólicos Anônimos. A relação de Renato com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá voltou a ser mais amena, o que motivou os três a trabalharem no repertório do próximo álbum, O Descobrimento do Brasil. Mas antes disso, a banda viu a EMI lançar no final de 1992, o álbum duplo Música p/ Acampamentos, uma compilação que trouxe registros ao vivo da Legião Urbana, em palcos, programas de rádio e TV entre os anos de 1984 e 1992.

Faixas

Todas as canções escritas e compostas por Dado Villa-Lobos, Renato Russo, Marcelo Bonfá, exceto onde está indicado.

Lado 1

1 – “Love Song” (Adaptação da letra de ‘Cantiga de Amor’, Nuno Fernandes Torneol, por Renato Russo)

2 – “Metal Contra As Nuvens”

3 – “A Ordem Dos Templários”

4 – “A Montanha Mágica”

 

Lado 2 

5 – “O Teatro Dos Vampiros”

6 – “Sereníssima”

7 – “Vento No Litoral”

8 – “O Mundo Anda Tão Complicado”

9 – “L´Âge D´Or”

10 – “Come Share My Life” (Tradicional Folclore Americano)


Referências:

Revista Bizz – Edição 78 - janeiro/1992, Editora Azul

Dias de luta: o rock e o Brasil dos anos 80 – Ricardo Alexandre – 2ª edição, 2013, Arquipélago Editorial

Dado Villa-Lobos - Memórias de Um Legionário - Dado Villa-Lobos, Felipe Abranches Demier, Romulo Costa Mattos, 2015, Editora Mauad X

Discobiografia legionária – Chris Fuscaldo, 2016, Editora Leya

legiaourbana.com.br

wikipedia.org


Ouça na íntegra o álbum V


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