“Quem Me Levará Sou Eu” (RCA,1980), Dominguinhos
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-50JridAINnsTY41no6z04cTyKjzPNDI5X4e577y3qIOzekHH9Zq7a_bvP8KlBgiEvVs5RNBHN6-BYFnCFw1YtIQC2ajfBCniIT8yRH56infFCj4lAviT_LfhCYrw18hfACXJuRITPbTW1lXvSIydyYObp7D17xQtf4HEtfl1jFhweV-u4fP0bc7h9bIb/w640-h640/Quem%20me%20levar%C3%A1%20sou%20eu%20-%20Capa.jpg)
Por Sidney Falcão José Domingos de Morais, ou como o mundo o conhecia, Dominguinhos (1941-2013), foi uma peça fundamental na construção do que se pode chamar de tríade sagrada da sanfona nordestina, ao lado de Luiz Gonzaga (1912-1989) e Sivuca (1930-2006). Seus acordes não só moldaram gerações de sanfoneiros, mas também delinearam um padrão único de tocar acordeom no Brasil, rivalizando até mesmo com a escola gaúcha. Apesar de ser um dos principais expoentes do forró, Dominguinhos foi muito além desse gênero. Sua música era uma mescla de influências que transitavam do choro ao jazz, do blues ao forró tradicional. Essa versatilidade o tornou um músico requisitado, tanto em turnês quanto em estúdios de gravação, acompanhando uma gama diversificada de artistas, incluindo Gilberto Gil, Gal Costa (1945-2022), Elba Ramalho, Maria Bethânia, Chico Buarque e Roberto Carlos. Todo esse caldeirão musical transbordou em seus discos, e um exemplo marcante é Quem Me Levará Sou Eu , lançado em 1