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Mostrando postagens de abril, 2019

“Bad Girls” (Casablanca Records, 1979), Donna Summer

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Por Sidney Falcão Na segunda metade dos anos 1970, nenhuma cantora no mundo era mais popular do que a norte-americana Donna Summer (1948-2012). Ela estava em todos os lugares: no rádio, na TV, nas capas de revistas e de jornais de todo o planeta. A disco music era a grande “febre” mundial, e Donna Summer era a própria personificação desse gênero musical. Ela era a “Rainha da Disco Music”. Nascida LaDonna Adrian Gaines, em 31 de dezembro de 1948, em Boston, Estados Unidos, Summer havia se iniciado na música cantando nas igrejas protestantes da sua cidade natal. Em 1967, deixou Boston e partiu para Nova York onde se tornou vocalista da banda Black Crow. Naquela cidade, participou da montagem do musical Hair . Depois, ela foi para Munique, na Alemanha, onde participou da montagem alemã de Hair , e por lá decidiu ficar. Mudou-se para Viena, na Áustria no começo dos anos 1970, e lá casou-se com o ator austríaco Helmuth Sommer, em 1972, de quem acrescentou o sobrenome “Sommer”.

“Isopor” (BMG, 1999), Pato Fu

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Por Sidney Falcão  Foi através do seu quarto álbum, Televisão de Cachorro , lançado em 1998, que a banda Pato Fu deixou de ser um grupo de rock experimental alternativo para entrar para as paradas de sucesso da música pop brasileira e alcançar um grande público. As faixas “Canção Pra Você Viver Mais”, “Eu Sei”, “Antes Que Seja Tarde” e “Nunca Diga” tocaram bastante no rádio e contribuíram para que Televisão de Cachorro vendesse mais de 120 mil cópias, dando ao Pato Fu o seu primeiro Disco de Ouro. Com a popularidade em alta, a expectativa para o próximo álbum da banda era inevitável. A banda mineira agora era tratada pela gravadora com mais atenção.     Como diz o provérbio futebolístico “em time que está ganhando, não se mexe”, Dudu Marote, produtor de Televisão de Cachorro , foi convocado para o produzir o álbum seguinte do Pato Fu. Intitulado Isopor , o quinto álbum do Pato Fu mostrou uma orientação da banda para um pop mais tecnológico, fazendo mais uso dos recurso

10 discos essenciais: Punk Rock

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Por Sidney Falcão Ao chegar à década de 1970, o rock havia evoluido tecnicamente e gerado novas ramificações, algumas delas primando pelo preciosismo técnico e o exibicionismo como o rock progressivo, onde as músicas eram “quilométricas” - chegando a ocupar um lado inteiro de um LP - arranjos exageradamente elaborados e as produções dos discos muito caras. Nascido como um instrumento de rebeldia aos padrões conservadores e moralistas nos anos 1950, o rock tornou-se duas décadas depois uma máquina lucrativa para as grandes gravadoras. Astros do rock como Led Zeppelin, Paul McCartney, Pink Floyd, Yes, Elton John, Peter Frampton, por exemplo, viraram celebridades milionárias, inacessíveis, quase que “semideuses”. Os concertos dos grandes astros do rock tornaram-se muito “pirotécnicos” e em palcos gigantescos. Todo esse exagero e imponência fizeram do rock um gênero musical “burocrático”, distante da rebeldia, da urgência e da espontaneidade das suas origens. O punk rock surge